sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Ar felino

Não há quem adivinhe o que vai ser de nós amanhã.
Sou eu que o digo.

Não me levem a mal, mas não acredito em videntes.

Isto porque há coisas que acontecem que não lembrariam nem ao diabo.
Certas coisas às quais costumamos dizer:
"Quem é que ia adivinhar que isto ia acontecer?"

Logo, eu nunca sei o meu dia de amanhã. Nem tão pouco o que me vai passar pela cabeça esta noite...

Foi assim que decidi que tenho de estar sempre preparado para o que der e vier.











Não sei se um dia, por exemplo, não poderei ir parar à selva... ou a uma savana.
E aí, tenho de sobreviver. Apelar ao meu instinto felino.
Aprender verdadeiramente a caçar.

É por isso que me preparo constantemente.
É por isso que gosto de brincar à caça.











Quando tenho oportunidade de pisar terrenos verdes, quer dizer, terrenos semelhantes ao que posso encontrar na selva, mudo imediatamente o meu estilo.
Adopto o meu melhor ar felino e finjo serpentear por entre a mata, à procura das minhas presas.

Mas tudo com muito cuidadinho... para que não seja eu o caçado!

Ah pois é!

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

ET... phone... home !

Isto de ser gato num mundo transformado pelos humanos não é nada fácil.

Palavras como ganância, dinheiro ou carreira profissional, não significam nada para mim.
Ou mesmo petróleo, capitalismo ou terrorismo.
Nem tão pouco democracia, comunismo ou ditadura.

Agora, palavras como territorial, descanso ou caçar, já conheço perfeitamente !

É por essas e por outras que muitas vezes, no meio da barafunda em que este planeta anda, sinto-me um verdadeiro forasteiro.

Sinto que não faço parte disto tudo.
Sinto que sou de outro mundo.

E é nessas alturas que me apetece gritar:

ET...
Phone
Home

Eh eh

Ah pois é!