sábado, novembro 24, 2007
As noites...
Não tenho dormido como costumava.
As noites já não são o que eram!
Aquele ser pequenito que os donos enfiaram aqui em casa, berra que nem um louco.
Eu bem tento ignorar, mas é impossível.
Aquele som é deveras estridente.
Entranha-se no ouvido, e faz vibrar o cerebelo.
Um sismógrafo haveria de registar alguma amplitude e intensidade no solo do quarto.
É nestas alturas que eu me surpreendo. É incrível como consigo manter a calma naquele turbilhão.
Mas tenho manhãs que ando tipo zombie.
E depois passo o dia a abrir a boca>>>
Felizmente não é sempre.
Mas, de quando em vez, lá vem mais uma noite mal dormida.
O que é que eu fiz para merecer isto? Sim, que é que eu fiz?
Parece que é castigo.
Ah pois é!
domingo, novembro 11, 2007
A minha amiga Mariana
Estou em falta para com vossemecês. Ainda não vos contei uma coisa... mas também nunca é tarde para o fazer!
À uns meses atrás, conheci a minha nova vizinha, a Mariana.
É uma menina muito linda e charmosa. Brincalhona até mais não {talvez seja da idade}.
Eu tento ao máximo participar nas brincadeiras. Ao princípio estou cheio de energia. Mas após um período de grande êxtase, já estou cansado. Pelo que tento descansar e até fugir dela. Mas ela insiste... e muito [deve ter pilhas daquelas que duram e duram...].
Quando chega a altura de nos separarmos, a dor é grande. É com alguma insitência que vai cada um para o seu albergue.
Logo após os despedimentos, vem a saudade e fico a miar, meio tresloucado, uns pequenos minutos... até passar.
Para logo voltar à minha vida normal.
Afinal de contas a vida tem de continuar.
Ah pois é!!
quarta-feira, novembro 07, 2007
e... SURPRESA !!
Não acredito.
Eu já suspeitava. E agora tenho a certeza.
A minha casa ganhou um novo membro!!
E não é um gatinho.
[ Agora percebo porque a dona andava tão gordinha ;-) ]
Quando o vi, não lhe dei grande importância. Até porque não deixei de ser apaparicado pelos donos.
Mas depois comecei a estranhar a nova dinâmica da casa. Reparei que ele obtinha tanta atenção quanto eu.
E então, reagi a quente. Assanhei-me pacificamente para ele.
Mostrei-lhe que, se quer cá viver, tem de respeitar os meus donos.
Ninguém ralhou comigo. Ninguém se opôs.
Mas eu percebi que exagerei.
E a partir desse momento, fui aceitando-o... devagarinho.
Acho que vamos ser óptimos amigos.
Se ele me respeitar eu também o respeitarei.
Afinal as relações partem sempre de um respeito mútuo.
Ah pois é!